Wednesday, May 27, 2015

O Bullying Financeiro

O bullying financeiro

Vejo hoje como notícia um alerta do eurodeputado do Syriza Dimitris Papadimoulis de que “os referendos prometidos por David Cameron e Marine Le Pen representam um risco maior para a Europa do que a saída da Grécia do euro.

Diz Dimitris Papadimoulis que a Europa devia parar de agitar o fantasma do ‘Grexit’ e começar a pensar no ‘Brexit’ e do ‘Frexit’”, numa lusão aos referendos em Inglaterra e França, visando a saída do euro, se estes se vierem a verificar e sobretudo a concretizar, caso o “sim” vingue.

Quando a União Europeia ainda era um espermatozoide político, a navegar no útero europeu, a ideia dos pais (da CEE) era estabelecer um MERCADO ÚNICO EUROPEU, tendo-se começado pelo Tratado de Roma, “evoluindo” depois para o Tratado de Maastricht, onde a CEE passou a ser a UNIÃO Europeia. 

A idéia era criar um mercado único, com vistas à circulação de “capital, trabalho, bens e serviços” entre os membros da união.

Mas esse mercado único nunca teve os genes todos, uma vez que, até hoje, questões salariais foram e têm sido expressamente excluídas da legislação europeia.

Se o capital, sobretudo o grande, flui com facilidade, o trabalho e os serviços são vítima de legislação apertada visando combater o “dumping social”, ou seja, impedindo países como Portugal de disputar trabalho em países como a França ou a Alemanha.

Veja-se aliás a arrogância com o que o BCE veio dizer que queria ter uma palavra a propósito da indemnização aos lesados do BES. Salvar bancos, sim, Salvar pessoas não, que estamos em crise e deviam ter pensado melhor antes.

A União Económica apenas se poderia atingir baixando o nível dos poderosos, ou subindo o nível dos fracos, o que não é possível porque os fortes perderiam protagonismo e controlo.

Veja-se aliás, e num exemplo muito recente, como a Islândia, face ao controlo que lhe queriam impor, por exemplo em termos de cotas de pesca, disse a essa União abortada que assim obrigado, mas não obrigado, renunciando à adesão, e mantendo a sua autodeterminação e controlo sobre o seu destino.

-        Mas a Islândia fê-lo porque pode.
-        Se a França quiser sair, sai, porque pode.
-        Se a Inglaterra quiser sair, sai, não pergunta nada a ninguém e ainda sobe as portagens no túnel, isolando o continente.
-        Se Portugal quiser sair…
-        Se a Grécia quiser sair, abre a porta à Rússia, o que seria um verdadeiro problema para a NATO, tendo em conta a proximidade, por exemplo, da Turquia, e os excelentes termos de amizade e entendimento que sempre existiram entre ambos.

Aliás, basta ver o orçamento da EU de 2011, onde:
ü  França contribuiu com 16%
ü  Alemanha contribuiu com 20%
ü  Reino Unido contribuiu com 14%
ü  Portugal contribuiu com 1%



Recentemente, foi Pires de Lima quem se referiu à greve de pilotos da TAP como sendo, basicamente, uma situação em que uma minoria dita a sua vontade sobre uma maioria.
O que se tem aqui não é diferente, é uma minoria que força as suas ideias sobre os restantes.
Assim como uma espécie de bullying financeiro…

É sempre mais fácil bater em quem não se defende do que em quem bate de volta.
O problema é quando se perde o medo, e se bate de volta…










Friday, May 22, 2015

PROPOSTAS FIRMES NÃO VINCULATIVAS ?

Não percebo.


Paulo Portas garante que a proposta de Miguel Pais do Amaral para a compra da TAP não seguiu para a fase de negociações porque o empresário não cumpriu com o caderno de encargos e apresentou uma proposta não-vinculativa.

Então o PASSOS COELHO não falou em TRÊS PROPOSTAS FIRMES???

Afinal em que ficamos?

Wednesday, May 20, 2015

AG!R no Porto e em AVEIRO

ASSEMBLEIAS CIDADÃS PTP-AG!R NO PORTO E AVEIRO, 23 e 24 MAIO

Existe um enorme consenso na sociedade portuguesa sobre a necessidade de acabar com a corrupção; sobre a necessidade de defender os serviços públicos, sobre a necessidade de afirmar que são os cidadãos que devem decidir as condições económicas sob as quais vivem. É apenas necessário converter esta vontade colectiva em força política!

PORTO 23, 14.30; Fundação Dr. António Cupertino de Miranda
Avenida da Boavista, 4245, 4100-140 Porto
https://www.facebook.com/events/814505555308110/

AVEIRO 24, 15:00; Biblioteca Municipal de Aveiro
Largo Dr. Jaime Magalhães Lima, 3800-156 Aveiro Aveiro
https://www.facebook.com/events/424176104429272/

Petição para exoneração do Director Nacional da PSP

LINK PARA PETIÇÃO
http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT77214


Para: Ministra da Administração Interna, Anabela Miranda Rodrigues

            Nos últimos dias tem sido notícia e alvo de repúdio geral a atuação do subcomissário que, devido ainda não se percebeu bem a quê, agrediu de forma descontrolada um cidadão, com dois bastões um dos quais de aço.

            Como se a vergonha a que este agente submeteu toda uma força policial não fosse suficiente, veio igualmente a lume notícia de um agente que não só insulta adeptos, aquando dos distúrbios no Marquês de Pombal em Lisboa, como usa o bastão para efetuar gestos obscenos, da mesma índole que certamente provocaria a detenção (e bem) de qualquer civil que tivesse idêntica atitude, conforme é público e pode ser comprovado no vídeo disponível no link abaixo:


            Quando uma equipe de futebol tem uma atuação vergonhosa, a culpa é do seu treinador.

            Quando uma força policial tem uma atuação vergonhosa, a culpa é do seu Comando.

            A culpa não pode morrer solteira e muito menos virgem.

            Atendendo ao atrás exposto, e ao abrigo do artigo 2 da Lei n.º 53/2007 de 31 de Agosto (Dependência) onde se lê que “A PSP depende do membro do Governo responsável pela área da administração interna e a sua organização é única para todo o território nacional”, veem os signatários solicitar à Exma. Sra. Ministra da Administração Interna, Anabela Miranda Rodrigues a exoneração imediata do Director nacional da PSP, por manifesta falta de competência na seleção, formação, controlo e acompanhamento psiquiátrico da força que é suposto dirigir, bem como propor a adoção de medidas imediatas nas áreas atrás descritas, por forma a que estas situações não se repitam e seja extensível à PSP o lema da GNR, “pela lei e pela grei”.