Wednesday, September 16, 2015

Crise migratória ou crise humanitária?

Crise Migratória
A minha opinião, que apenas a mim compromete
Muito se tem falado, e está a falar, sobre o que se catalogou de “crise migratória” na Europa.
Na minha opinião, essa crise não existe, a esse nível.
Não estamos a falar de salmões, andorinhas ou gansos.
Estamos a falar de pessoas.
Estamos a falar de pessoas que estão a fugir da destruição.
Estamos a falar de pessoas que estão a fugir da miséria.
Estamos a falar de pessoas que estão a fugir da morte.
As migrações são fenómenos voluntários e intencionais com carácter periódico com o objectivo de encontrar alimento e boas condições meteorológicas. Este comportamento não deve ser confundido com as deslocações ocasionais ou com os movimentos dispersantes
Fonte: Wikipédia
Não estamos a falar de gente que, porque sim, lhe apeteceu mudar de país para outro onde chova menos, e para tal salta tudo quanto é fronteira e abusa do espaço Shengen, essa coisa maravilhosa que foi criada para a LIVRE circulação de pessoas.
Não estamos a falar, por isso, de uma crise migratória, mas sim de uma crise humanitária, ou quando muito de uma crise de hipocrisia.
O que está a ser feito é fechar fronteiras.
O que está a ser feito é erguer muros.
Tudo para que esses perigosos insurgentes não venham roubar o nosso pão.
Se vierem por bem, e em alguns sítios trouxerem 500.000 euros, tudo bem, é fartar vilanagem.
Agora “pés-rapados” é que não.
Pouco ou nada está a ser feito para resolver a origem do problema, aquilo que faz com que as pessoas fujam

Friday, July 03, 2015

Send Merkel a message - Support Greece

Dear friends across Europe,

This week, Greece could be forced to accept grinding and failed austerity policies, or be made to exit the Euro -- causing chaos across Europe. Or we could help create the biggest people-powered push for social democracy ever, and pull this crisis back from the brink!
Let’s be clear, behind all the debate and jargon there are only two things we really need to know: 1) the most vulnerable Greek people have borne the brunt of brutal public spending cuts -- 4 in 10 kids live in poverty, infant mortality rate has increased by 43%, and youth unemployment has nearly hit 50%! And 2) it’s been for nothing -- the debt problem has got worse, not better. So more of the same will mean, well, more of the same -- more pain and more debt.
Yet Chancellor Merkel and the creditors keep flogging this irresponsible policy, and claim that is what the public wants. 
This week, Prime Minister Tsipras has courageously turned to democracy, and called on his country to say “No”. 70% of Greek Avaaz members say they will vote "No". Now if enough of us stand with them, we can show our leaders that the public wants to stop inflicting harm and move instead to debt reduction. Sign now -- when enough of us have joined, Avaaz will cover the media with our call:
 

https://secure.avaaz.org/en/stand_with_greece_loc_eu/?btirXbb&v=61419

Chancellor Merkel listens to what the people say, and has been known to change course when the moment demanded it -- after the Fukushima nuclear crisis, and massive public protests against nuclear energy in Germany, she agreed to switch off Germany’s nuclear power plants.
Yes, political corruption, misgovernance and reckless borrowing by previous governments are ingredients of the cocktail that has brought Greece's economy to its knees. But while 90% of the bailout funds have gone to foreign banksthe Greeks have complied with austerity, privatised and deregulated, cut pensions and salaries, and raised taxes. But, as many predicted, it hasn’t helped the debt problem. And the misery is hitting the poorest -- rich Greeks have pulled a lot of their money out already. 
This acrimonious standoff doesn’t need to be taken to a Greek referendum between two tough choicesA wide spectrum of economists, and powerful world leaders agree on the answer for Greece: a debt conference to restructure and reduce Greek debt, giving the economy breathing room to recover and gradually pay off the rest of its debt over time.
We have a tiny window of opportunity this week to show Merkel and other key leaders that the world supports a “No” to these failed policies. Join now --  let’s be the impetus for a critical transformation to put people before banks: 

Wednesday, May 27, 2015

O Bullying Financeiro

O bullying financeiro

Vejo hoje como notícia um alerta do eurodeputado do Syriza Dimitris Papadimoulis de que “os referendos prometidos por David Cameron e Marine Le Pen representam um risco maior para a Europa do que a saída da Grécia do euro.

Diz Dimitris Papadimoulis que a Europa devia parar de agitar o fantasma do ‘Grexit’ e começar a pensar no ‘Brexit’ e do ‘Frexit’”, numa lusão aos referendos em Inglaterra e França, visando a saída do euro, se estes se vierem a verificar e sobretudo a concretizar, caso o “sim” vingue.

Quando a União Europeia ainda era um espermatozoide político, a navegar no útero europeu, a ideia dos pais (da CEE) era estabelecer um MERCADO ÚNICO EUROPEU, tendo-se começado pelo Tratado de Roma, “evoluindo” depois para o Tratado de Maastricht, onde a CEE passou a ser a UNIÃO Europeia. 

A idéia era criar um mercado único, com vistas à circulação de “capital, trabalho, bens e serviços” entre os membros da união.

Mas esse mercado único nunca teve os genes todos, uma vez que, até hoje, questões salariais foram e têm sido expressamente excluídas da legislação europeia.

Se o capital, sobretudo o grande, flui com facilidade, o trabalho e os serviços são vítima de legislação apertada visando combater o “dumping social”, ou seja, impedindo países como Portugal de disputar trabalho em países como a França ou a Alemanha.

Veja-se aliás a arrogância com o que o BCE veio dizer que queria ter uma palavra a propósito da indemnização aos lesados do BES. Salvar bancos, sim, Salvar pessoas não, que estamos em crise e deviam ter pensado melhor antes.

A União Económica apenas se poderia atingir baixando o nível dos poderosos, ou subindo o nível dos fracos, o que não é possível porque os fortes perderiam protagonismo e controlo.

Veja-se aliás, e num exemplo muito recente, como a Islândia, face ao controlo que lhe queriam impor, por exemplo em termos de cotas de pesca, disse a essa União abortada que assim obrigado, mas não obrigado, renunciando à adesão, e mantendo a sua autodeterminação e controlo sobre o seu destino.

-        Mas a Islândia fê-lo porque pode.
-        Se a França quiser sair, sai, porque pode.
-        Se a Inglaterra quiser sair, sai, não pergunta nada a ninguém e ainda sobe as portagens no túnel, isolando o continente.
-        Se Portugal quiser sair…
-        Se a Grécia quiser sair, abre a porta à Rússia, o que seria um verdadeiro problema para a NATO, tendo em conta a proximidade, por exemplo, da Turquia, e os excelentes termos de amizade e entendimento que sempre existiram entre ambos.

Aliás, basta ver o orçamento da EU de 2011, onde:
ü  França contribuiu com 16%
ü  Alemanha contribuiu com 20%
ü  Reino Unido contribuiu com 14%
ü  Portugal contribuiu com 1%



Recentemente, foi Pires de Lima quem se referiu à greve de pilotos da TAP como sendo, basicamente, uma situação em que uma minoria dita a sua vontade sobre uma maioria.
O que se tem aqui não é diferente, é uma minoria que força as suas ideias sobre os restantes.
Assim como uma espécie de bullying financeiro…

É sempre mais fácil bater em quem não se defende do que em quem bate de volta.
O problema é quando se perde o medo, e se bate de volta…










Friday, May 22, 2015

PROPOSTAS FIRMES NÃO VINCULATIVAS ?

Não percebo.


Paulo Portas garante que a proposta de Miguel Pais do Amaral para a compra da TAP não seguiu para a fase de negociações porque o empresário não cumpriu com o caderno de encargos e apresentou uma proposta não-vinculativa.

Então o PASSOS COELHO não falou em TRÊS PROPOSTAS FIRMES???

Afinal em que ficamos?

Wednesday, May 20, 2015

AG!R no Porto e em AVEIRO

ASSEMBLEIAS CIDADÃS PTP-AG!R NO PORTO E AVEIRO, 23 e 24 MAIO

Existe um enorme consenso na sociedade portuguesa sobre a necessidade de acabar com a corrupção; sobre a necessidade de defender os serviços públicos, sobre a necessidade de afirmar que são os cidadãos que devem decidir as condições económicas sob as quais vivem. É apenas necessário converter esta vontade colectiva em força política!

PORTO 23, 14.30; Fundação Dr. António Cupertino de Miranda
Avenida da Boavista, 4245, 4100-140 Porto
https://www.facebook.com/events/814505555308110/

AVEIRO 24, 15:00; Biblioteca Municipal de Aveiro
Largo Dr. Jaime Magalhães Lima, 3800-156 Aveiro Aveiro
https://www.facebook.com/events/424176104429272/

Petição para exoneração do Director Nacional da PSP

LINK PARA PETIÇÃO
http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT77214


Para: Ministra da Administração Interna, Anabela Miranda Rodrigues

            Nos últimos dias tem sido notícia e alvo de repúdio geral a atuação do subcomissário que, devido ainda não se percebeu bem a quê, agrediu de forma descontrolada um cidadão, com dois bastões um dos quais de aço.

            Como se a vergonha a que este agente submeteu toda uma força policial não fosse suficiente, veio igualmente a lume notícia de um agente que não só insulta adeptos, aquando dos distúrbios no Marquês de Pombal em Lisboa, como usa o bastão para efetuar gestos obscenos, da mesma índole que certamente provocaria a detenção (e bem) de qualquer civil que tivesse idêntica atitude, conforme é público e pode ser comprovado no vídeo disponível no link abaixo:


            Quando uma equipe de futebol tem uma atuação vergonhosa, a culpa é do seu treinador.

            Quando uma força policial tem uma atuação vergonhosa, a culpa é do seu Comando.

            A culpa não pode morrer solteira e muito menos virgem.

            Atendendo ao atrás exposto, e ao abrigo do artigo 2 da Lei n.º 53/2007 de 31 de Agosto (Dependência) onde se lê que “A PSP depende do membro do Governo responsável pela área da administração interna e a sua organização é única para todo o território nacional”, veem os signatários solicitar à Exma. Sra. Ministra da Administração Interna, Anabela Miranda Rodrigues a exoneração imediata do Director nacional da PSP, por manifesta falta de competência na seleção, formação, controlo e acompanhamento psiquiátrico da força que é suposto dirigir, bem como propor a adoção de medidas imediatas nas áreas atrás descritas, por forma a que estas situações não se repitam e seja extensível à PSP o lema da GNR, “pela lei e pela grei”.